Diadema

Pela primeira vez, o Sesi-SP marcou presença no Congresso Nacional de Psicologia Escolar e Educacional (CONPE). Essa participação reflete a busca contínua da rede por aproximações com profissionais e entidades que são referência no campo, fortalecendo as iniciativas e práticas educativas, bem como, o compartilhamento de práticas exitosas que já estão presentes em nossas escolas.  O evento aconteceu em São Paulo, entre 3 e 6 de julho.

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O tema central do CONPE foi Profissionais da Educação: Por uma Psicologia em Defesa dos Direitos Humanos. Sobre a importância desta temática nas escolas, especialmente na Rede Sesi-SP, a supervisora técnica, Daniela Andriollo afirma que a psicologia deve estar pautada em proposições como a democratização de uma educação de qualidade para todas as pessoas em todas as modalidades de ensino, o aprimoramento dos processos de ensino e aprendizagem combatendo as dificuldades nos processos de escolarização, o enfrentamento às desigualdades e violências de diversas formas, o desenvolvimento integral e crianças e adolescentes como agentes críticos e de transformação social.

“No Sesi-SP, este propósito está presente no atendimento às demandas escolares relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem, de forma crítica e contextualizada, e na garantia de direitos de estudantes, como uma psicologia mediadora, formadora e parceira de estratégias", complementou.

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A participação do Sesi-SP no CONPE reafirma o compromisso da instituição com a psicologia educacional como uma ferramenta essencial para a transformação social.

“Desde 2019, a Lei 13.935 exige a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas públicas. Nós, que já possuímos essa estrutura com a psicologia educacional, acreditamos que temos muito a contribuir com a proposta, relatando e compartilhando a experiência de compor uma equipe e suas diretrizes de atuação, em um momento em que ainda há lutas pela regulamentação desta lei no país”, explicou a supervisora técnica educacional, Daniela Andriollo. “Ao participarmos do congresso, conhecemos outras práticas, o que contribui para vislumbrar sempre novas possibilidades, e nos encontramos com outros profissionais da área. Diálogos são sempre potentes”, destacou.  

O Sesi-SP tem investido em formações internas com especialistas renomados, como Marilda Facci, presidente da Associação Brasileira de Psicologia Educacional, e Marilene Proença, docente da Universidade de São Paulo. Essas formações visam aprimorar a atuação da equipe de psicologia educacional e compartilhar práticas com a comunidade acadêmica e profissional.

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Temas apresentados pelo Sesi-SP

• Diretrizes Técnicas da Psicologia Educacional no SESI-SP: a apresentação destacou a estrutura da rede, fundamentada na psicologia histórico-cultural. As ações são baseadas em análises críticas das demandas escolares, contrastando com modelos de medicalização da educação. Foi enfatizada a importância da supervisão técnica para uma análise crítica constante e a construção coletiva das diretrizes da equipe. 
   

• Política de Educação Especial e Inclusiva do Sesi-SP: A psicologia educacional na instituição desempenha um papel estratégico e formativo, participando ativamente na elaboração de documentos, estudos técnicos e na formação de profissionais para o atendimento educacional especializado e a eliminação de barreiras nos processos de ensino e aprendizagem. 
   

• Transversalidade dos Projetos de Vida no Currículo do Ensino Médio: Foi destacada a estrutura curricular do ensino médio do SESI-SP, composta pela formação geral básica e os itinerários formativos. Estes itinerários oferecem caminhos diversificados ajustados às preferências e projetos de vida dos estudantes. Em parceria com o SENAI, o SESI-SP oferece Formação Técnica e Profissional, direcionada ao mundo do trabalho. 
   

• Programa de Educação de Estudantes em Situação de Acolhimento Institucional do Sesi-SP: Apresentou-se o programa que enfrenta os desafios da escolarização de crianças em acolhimento institucional, promovendo a inclusão e um olhar crítico às desigualdades. O protocolo de acompanhamento da psicologia educacional e a atenção dos educadores no processo de alfabetização foram pontos-chave.